quinta-feira, 5 de março de 2009

1977, esse foi o ano!

No início de 1977, duas grandes equipes comecaram a fazer sucesso, no mundo da bola:
A primeira, marcou história nos gramados, o grande time do Vasco da Gama, campeão carioca de 1977, ganhando os dois turnos do campeonato, sendo que o segundo turno, invicto e sem levar gols.
O timão do Vasco tinha como técnico o inesquecível "titio" Orlando Fantoni, que com seu carisma conquistou todo o Rio de Janeiro, se tornando um ídolo do torcedor do Vasco. Homenageando aqueles craques vascaínos a lembrança do time titular do Vasco de 1977: Mazaropi, Orlando Lelé, Abel, Geraldo e Marco Antonio: Zé Mario, Zanata e Dirceu: Wilsinho, Roberto Dinamite e Ramon.
desse timaço do Vasco, atualmente, três jogadores já faleceram, são eles, Orlando Lelé, Geraldo e Dirceu.
A outra grande equipe, que começava a ser formada, também marcou época e deixou seu nome gravado na história do rádio esportivo, a equipe da Nacional. A emissora da praça Mauá, com o comando do criativo Jorge Guilherme, resolveu sacudir o mercado da comunicação esportiva e contratou para chefiar o esporte da emissora, o garotinho José Carlos Araújo, que na Globo era o segundo da dupla Waldyr e Curi, mas que, já naquela época, demonstrava ser um fenômeno no rádio esportivo.
Com José Carlos Araújo, foram num primeiro momento, para a equipe de esportes da Nacional, o comentarista Geraldo Borges e a dupla de reportagem mais famosa do rádio brasileiro, que estava separada, com a saída do Apolinho para a Tupi. A Nacional, juntou novamente, Washington Rodrigues e Deni Menezes, os trepidantes sempre e cima da jogada, agora na Nacional.
Ali começava a ser escrito, um dos maiores capítulos da história do rádio brasileiro, que nas minhas próximas postagens estarei lembrando nesse espaço. Não pensem que esqueci do Luiz Mendes é que o querido Tchê, só foi para a Nacional, um tempinho depois, então, isso eu também conto depois.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Nacional a minha grande paixão!

Começei a me apaixonar pelo rádio esportivo, lá pelos anos de 1973, 1974. Naquela época que costumo definir por AG, a rádio Nacional, transmitia na frequência de 990 kw, sua equipe de esportes era muito boa, em minha opinião, a Nacional tinha naquela época o melhor locutor de rádio no Rio de Janeiro, seu nome: Paulo César Tenius. Ouvir as transmissões do Paulo, para quem estava começando a se apaixonar pelo rádio, era fatal, o cara era muito bom!
A equipe da rádio Nacional era formada por 3 locutores, Paulo César Tenius, Vitorino José Vieira ( outra fera) e Luiz Brandão. Os comentaristas eram Oduwaldo Cozzi ( que também era intitulado chefe da equipe), Raymundo Mendonça e Luís Fernando Vassalo ( esse dispensa comentários). lembro de alguns repórteres, entre eles, José Silvério ( gente muito boa), Márcio de Souza, Pedro Paradella, entre outros.
Lá em cima disse que costumo definir o esporte da Nacional, em dois períodos: AG e DG. Claro que me refiro a "Antes de Garotinho" e "Depois de Garotinho".
A Copa de 1974 na Alemanha, foi o último marco de um mundial transmitido na era AG, também foi a primeira copa do mundo, transmitida pela Nacional, depois da saída do imortal Jorge Curi. Na próxima postagem, vou começar a abordar a era DG, o grande divisor de águas do rádio esportivo no RJ, pois o fenomenal José Carlos Araújo, ali se firmava, como o dono do pedaço do rádio esportivo do RJ, comandando o rádio esportivo, até os dias atuais. Podemos dizer que José Carlos Araújo é o Papa da Comunicação Esportiva e seu papado já dura, mais de 30 anos. Grande Garotinho!
Amanhã falo sobre a sua saída da Globo e a revolução que ele fez na rádio Nacional.

terça-feira, 3 de março de 2009

Um verdadeiro show de bola!

Semana passada, postei um comentário no blog da querida Isabela Guedes, comentando uma matéria do JB, sobre o rádio esportivo do Rio de Janeiro, nos idos anos 70. Naquele comentário falei sobre a maravilhosa equipe de esportes da rádio Globo, com o comando da dupla Waldyr Amaral e Jorge Curi.
Hoje vou tentar me lembrar da sua principal rival naquela época, a equipe da rádio Tupi do Rio de Janeiro, comandada pelo seu principal narrador, o grande Doalcey Bueno de Camargo, locutor esportivo que fez história e fez escola no rádio carioca. Dodô como é carinhosamente chamado por seus colegas até hoje atua na rádio Tupi, sendo comentarista do programa Luís Ribeiro, tanto durante a semana, como també, aos domingos na pré hora da programação esportiva da Tupi.
Além do Doalcey a equipe da Tupi era realmente muito boa, contava com os narradores, Oswaldo Moreira ( uma "parada de narrador esportivo") que morreu precocemente vítima de um infarto agudo do miocárdio. Oswaldo Moreira, tinha um estilo muito parecido com o do Jorge Curi, seguia a escola do "locutor padrão do rádio brasileiro". Aliás nas próximas postagens, vou falar sobre isso, os grandes locutores que fizeram escola.
Muito bem, Oswaldo Moreira era o segundo locutor da Tupi, José Cabral, "o moço da maricota" e Celso Garcia, o "garoto do placar", completavam esse time fantástico de super narradores da Tupi.
Nos comentários a Tupi contava. primeiro com a categoria de Ruy Porto, depois a Tupi lançou Gerson "o canhotinha de ouro", que quando parou de jogar, foi para o rádio e hoje é um dos melhores comentaristas que temos no meio. O segundo comentarista era Carlos Marcondes.
A reportagem da Tupi, também era muito forte, os três principais repórteres eram Kléber Leite, Washington Rodrigues e Ronaldo Castro, o time ainda era completado por Wilson Lucas, Fantasma e se não me engano, o "garimpeiro" Walter Salles.
Fica aqui esse registro em forma de homenagem, desses grandes astros do rádio esportivo do Brasil.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Rádio Bandeirantes Rio, punida pela Federação.

Leio em alguns blogs sobre o rádio do Rio de Janeiro, a punição da Rádio Bandeirantes RJ, que por ter descumprido determinações da FEERJ, sobre o trabalho da reportagem de campo, não teve repórter no gramado do Maracanã, na decisão entre Botafogo e Resende.
Esse é um assunto polêmico, que a meu ver de difícil resolução, afinal hoje os clubes de futebol, não sobrevivem sem as Tvs, que assim, usam e abusam do direito de restringir o trabalho das emissoras de rádio.
Por outro lado, entendo o problema das Tvs e acho que a dificuldade está no grande número de emissoras de rádio, transmitindo futebol na cidade do Rio de Janeiro. Esse fato, realmente atrapalha o trabalho das equipes de Tvs que tem o direito de transmissão do Campeonato Carioca.
Encontrar um meio termo, para resolver esse impasse, passa prioritariamente, por uma solução criativa do meio rádio. Se nos anos 60 as emissoras inovaram a transmissão com a colocação de reporteres de campo, agora, está na hora de nova inovação, coisa que no meio rádio é fator de sobrevivência.
Resta ao chefes de reportagem das emissoras de rádio, encontrar uma maneira criativa de icrementar as trasnmissões, sem ferir os interesses do meio TV, hoje predominante nas transmissões esportivas.