sábado, 7 de novembro de 2009

Palpites final do Brasileirão

Apenas para deixar registrado, o Flamengo será o campeão brasileiro de 2009, com 66 pontos, o Fluminense não caí, chegará em 14º lugar com 46 pontos e o Botafogo se livrará do rebaixamento com apenas 43 pontos, chegando em 16º lugar.

sábado, 29 de agosto de 2009

Doalcey Bueno de Camargo, que saudade Dodô!

Hoje liguei o rádio muito cedo, antes das sete da manhã já estava ouvindo o Clóvis Monteiro na Tupi e o Antonio Carlos na Globo, um sábado que até então estava marcado pelo passamento do grande comunicador Francisco Carioca. Pouco depois das sete da manhã, o Clóvis Monteiro informa na Tupi que a família Tupi estava de luto, acabava de chegar na rua do Livramento a notícia do passamento do grande, genial, mostro sagrado, imortal, DOALCEY BUENO DE CAMARGO.
O sábado já não foi mais o mesmo para todos os amantes do rádio esportivo, afinal de contas, seu Dodô, era o maior nome da locução esportiva, ainda vivo. O único representante de um timaço de locutores, com potência de voz, impostação, colocação de voz, enfim, ele que ao lado de Waldyr Amaral, Jorge Curi, Fiori Giliotti, Pedro Luiz, levou ao rádio ouvinte, as grandes conquistas do Brasil, penta campeão de futebol.
Minha primeira recordação de Doalcey, deve ser do final da década de 60, eu ainda com meus oito, nove anos de idade, ficava domingo colado no rádio, ouvindo seu Dodô na rádio Tupi. A locução no rádio nessa época era muito diferente de hoje em dia, e Doalcey se destacava pela trasnmissão limpa, emocionante, fazendo juz ao seu slogan de ser "O locutor mais vibrante do Brasil".
O tempo passou, o rádio mudou, Doalcey saiu e depois voltou para a Tupi, mas ele que durante pelo menos 30 anos, comandou o esporte da emissora da rua do Livramento, teve seu nome definitivamente confundido com a história da Super Rádio Tupi.
Uma das passagens que mostra bem, a grandeza de Doalcey, foi quando ele estreou na rádio Nacional, como eu disse, o rádio estava mudado, eram outros os tempos, nessa época, locutor não fazia mais ponta no campo, os pontas eram ou os repórteres principais das emissoras, ou então, os repórteres responsáveis pela cobertura diária dos clubes envolvidos na partida. Pois bem, a Nacional quando Doalcey foi para lá, tinha como locutores principais, César Rizzo e Júlio César Santana, os dois, como forma de homenagear o grande astro, o grande líder, acima de tudo o grande praça Doalcey, foram para o gramado do Maracanã e fizeram ponta para Doalcey, naquela jogo de estréia na Nacional.
Esse fato mostra todo respeito, toda a admiração, que todos nós, cronistas esportivos, que trabalharam ou não, com Doalcey, devotamos a esse MOSTRO SAGRADO DA LOCUÇÂO ESPORTIVA.
DODÔ não posso dizer para você descansar em paz, pois certamente Deus quando te levou, foi para te colocar imediatamente em ação, nas transmissões esportivas do céu, lá com certeza a briga pelo IBOPE está boa e a sua presença era essencial para o brilho das transmissões esportivas. Atenção Curi, Waldyr, Celso, PAulo César, Morales, podem se preparar por que o SEU DODÔ acabou de chegar!!!!
Como ouvinte fica a minha saudade eterna do grande locutor, como cronista fica o meu respeito eterno a um dos maiores professores do rádio do Brasil.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Top 10

Hoje resolvi postar no blog a opinião do ouvinte Renato Borges, sobre os 10 maiores locutores esportivos, que ouvi nesses 40 anos em que acompanho futebol pelo rádio.
Não curto muito esse negócio de escolher o melhor, quero apenas prestar uma homenagem a esse grandes nomes da comunicação esportiva, que durante muitos anos, emocionaram e emocionam o coração do povo brasileiro.
Minha lista dos top 10 é a seguinte:
José Carlos Araújo - Waldyr Amaral - Jorge Curi - Doalcey Bueno de Camargo - Paulo César Tennius - César Rizzo - Sérgio Moraes - Oswaldo Moreira - Vitorino José Vieira - Orlando Batista
Claro que é uma lista pessoal e vou justificar a presença de cada um na lista, mas antes devo fazer uma menção a dois nomes jovens, que tem tudo para escreverem seus nomes nessa lista de grandes locutores, são eles, Sidnei Marinho que merece uma chance de voltar ao dial carioca e o excelente Evaldo José, a meu ver, o melhor locutor que surgiu no rádio carioca, nos últimos 15 anos.
Na próxima postagem, vou começar a justificar a prese morei ença de cada um , desses monstros sagrados da comunicação esportiva, na minha lista de top 10.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Retomada do Blog

Abandonei o blog por um tempinho, estava ocupado com o projeto de lançamento da rádio Tupi de Rio Bonito, mas agora, vou voltar a escrever sobre o rádio e em especial o rádio esportivo.
Hoje, celebrando a volta das postagens, vou começar lembrando um nome que marcou época no rádio esportivo, tenho muito orgulho de ter trabalhado com esse profissional, pois como ouvinte era seu fã e como colega, confesso que aprendi muito com ele. Estou falando de José Cabral, o "moço da maricota", um nome que é uma escola no rádio esportivo do Brasil.
Trabalhei com o Cabral em duas emissoras, a primeira vez, na rádio Tamoio, onde ele era o locutor titular , aliás a equipe da Tamoio na época, era uma equipe de vascaínos, no seu time principal, Cabral o locutor, José Cunha o comentarista e a dupla de reportagem era formado pelo meu querido Jorge Nunes e eu, uma das jornadas inesquecíveis que realizamos lá, foi a decisão de 89, entre Botafogo e Flamengo, lembro que foi fantástico um grande trabalho que realizamos. Mas voltando ao Cabral, trabalhei com ele também na rádio Record, numa equipe que eu e o Carlos Borges formamos, que além do Cabral, contava também com Waldyr Amaral e Sérgio Moraes, duas figuras que serão lembradas em futuras postagens.
Lembrando do Cabral, a locução dele era única no rádio carioca, um estilo próprio, Cabral colocava muito bem a voz, parecia que cantava transmitindo, a puxada de tempo dele era fantástica, quem não se lembra do " Meu cronometro"... - um marco na puxada de tempo e placar.
O gol do Cabral, também era diferenciado, " o ......... bobeou e a maricota te enganou"... era muito bom ouvir José Cabral, um monstro sagrado da locução esportiva, que graça a Deus ainda está aí firme e forte, torcendo pelo seu Vascão.

quinta-feira, 5 de março de 2009

1977, esse foi o ano!

No início de 1977, duas grandes equipes comecaram a fazer sucesso, no mundo da bola:
A primeira, marcou história nos gramados, o grande time do Vasco da Gama, campeão carioca de 1977, ganhando os dois turnos do campeonato, sendo que o segundo turno, invicto e sem levar gols.
O timão do Vasco tinha como técnico o inesquecível "titio" Orlando Fantoni, que com seu carisma conquistou todo o Rio de Janeiro, se tornando um ídolo do torcedor do Vasco. Homenageando aqueles craques vascaínos a lembrança do time titular do Vasco de 1977: Mazaropi, Orlando Lelé, Abel, Geraldo e Marco Antonio: Zé Mario, Zanata e Dirceu: Wilsinho, Roberto Dinamite e Ramon.
desse timaço do Vasco, atualmente, três jogadores já faleceram, são eles, Orlando Lelé, Geraldo e Dirceu.
A outra grande equipe, que começava a ser formada, também marcou época e deixou seu nome gravado na história do rádio esportivo, a equipe da Nacional. A emissora da praça Mauá, com o comando do criativo Jorge Guilherme, resolveu sacudir o mercado da comunicação esportiva e contratou para chefiar o esporte da emissora, o garotinho José Carlos Araújo, que na Globo era o segundo da dupla Waldyr e Curi, mas que, já naquela época, demonstrava ser um fenômeno no rádio esportivo.
Com José Carlos Araújo, foram num primeiro momento, para a equipe de esportes da Nacional, o comentarista Geraldo Borges e a dupla de reportagem mais famosa do rádio brasileiro, que estava separada, com a saída do Apolinho para a Tupi. A Nacional, juntou novamente, Washington Rodrigues e Deni Menezes, os trepidantes sempre e cima da jogada, agora na Nacional.
Ali começava a ser escrito, um dos maiores capítulos da história do rádio brasileiro, que nas minhas próximas postagens estarei lembrando nesse espaço. Não pensem que esqueci do Luiz Mendes é que o querido Tchê, só foi para a Nacional, um tempinho depois, então, isso eu também conto depois.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Nacional a minha grande paixão!

Começei a me apaixonar pelo rádio esportivo, lá pelos anos de 1973, 1974. Naquela época que costumo definir por AG, a rádio Nacional, transmitia na frequência de 990 kw, sua equipe de esportes era muito boa, em minha opinião, a Nacional tinha naquela época o melhor locutor de rádio no Rio de Janeiro, seu nome: Paulo César Tenius. Ouvir as transmissões do Paulo, para quem estava começando a se apaixonar pelo rádio, era fatal, o cara era muito bom!
A equipe da rádio Nacional era formada por 3 locutores, Paulo César Tenius, Vitorino José Vieira ( outra fera) e Luiz Brandão. Os comentaristas eram Oduwaldo Cozzi ( que também era intitulado chefe da equipe), Raymundo Mendonça e Luís Fernando Vassalo ( esse dispensa comentários). lembro de alguns repórteres, entre eles, José Silvério ( gente muito boa), Márcio de Souza, Pedro Paradella, entre outros.
Lá em cima disse que costumo definir o esporte da Nacional, em dois períodos: AG e DG. Claro que me refiro a "Antes de Garotinho" e "Depois de Garotinho".
A Copa de 1974 na Alemanha, foi o último marco de um mundial transmitido na era AG, também foi a primeira copa do mundo, transmitida pela Nacional, depois da saída do imortal Jorge Curi. Na próxima postagem, vou começar a abordar a era DG, o grande divisor de águas do rádio esportivo no RJ, pois o fenomenal José Carlos Araújo, ali se firmava, como o dono do pedaço do rádio esportivo do RJ, comandando o rádio esportivo, até os dias atuais. Podemos dizer que José Carlos Araújo é o Papa da Comunicação Esportiva e seu papado já dura, mais de 30 anos. Grande Garotinho!
Amanhã falo sobre a sua saída da Globo e a revolução que ele fez na rádio Nacional.

terça-feira, 3 de março de 2009

Um verdadeiro show de bola!

Semana passada, postei um comentário no blog da querida Isabela Guedes, comentando uma matéria do JB, sobre o rádio esportivo do Rio de Janeiro, nos idos anos 70. Naquele comentário falei sobre a maravilhosa equipe de esportes da rádio Globo, com o comando da dupla Waldyr Amaral e Jorge Curi.
Hoje vou tentar me lembrar da sua principal rival naquela época, a equipe da rádio Tupi do Rio de Janeiro, comandada pelo seu principal narrador, o grande Doalcey Bueno de Camargo, locutor esportivo que fez história e fez escola no rádio carioca. Dodô como é carinhosamente chamado por seus colegas até hoje atua na rádio Tupi, sendo comentarista do programa Luís Ribeiro, tanto durante a semana, como també, aos domingos na pré hora da programação esportiva da Tupi.
Além do Doalcey a equipe da Tupi era realmente muito boa, contava com os narradores, Oswaldo Moreira ( uma "parada de narrador esportivo") que morreu precocemente vítima de um infarto agudo do miocárdio. Oswaldo Moreira, tinha um estilo muito parecido com o do Jorge Curi, seguia a escola do "locutor padrão do rádio brasileiro". Aliás nas próximas postagens, vou falar sobre isso, os grandes locutores que fizeram escola.
Muito bem, Oswaldo Moreira era o segundo locutor da Tupi, José Cabral, "o moço da maricota" e Celso Garcia, o "garoto do placar", completavam esse time fantástico de super narradores da Tupi.
Nos comentários a Tupi contava. primeiro com a categoria de Ruy Porto, depois a Tupi lançou Gerson "o canhotinha de ouro", que quando parou de jogar, foi para o rádio e hoje é um dos melhores comentaristas que temos no meio. O segundo comentarista era Carlos Marcondes.
A reportagem da Tupi, também era muito forte, os três principais repórteres eram Kléber Leite, Washington Rodrigues e Ronaldo Castro, o time ainda era completado por Wilson Lucas, Fantasma e se não me engano, o "garimpeiro" Walter Salles.
Fica aqui esse registro em forma de homenagem, desses grandes astros do rádio esportivo do Brasil.